facebook
Panamá y Estados Unidos firman un convenio para repatriar a los migrantes que cruzan el Darién

Panamá y Estados Unidos firman un convenio para repatriar a los migrantes que cruzan el Darién

Global viernes 28 de junio de 2024 -

AFP
O presidente eleito do Panamá, José Raúl Mulino, que assumirá o cargo na próxima semana, anunciou nesta sexta-feira (28) que assinará um acordo com os Estados Unidos para repatriar conjuntamente os migrantes que cruzam a inóspita floresta do estreito de Darién, na fronteira com a Colômbia.
O documento, segundo Mulino, será assinado na segunda-feira em uma reunião com o secretário de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, que visitará o Panamá para a posse do novo presidente.
"Neste dia, espero assinar um acordo com os Estados Unidos, respeitoso e digno, para que entre os dois países iniciemos os processos de repatriação de todas essas pessoas que estão aqui amontoadas", afirmou Mulino ao visitar o Centro de Recepção Temporária para Migrantes de Lajas Blancas, na província de Darién, cerca de 250 km a leste da Cidade do Panamá.
No entanto, o presidente eleito, que percorreu o local acompanhado por futuros ministros e conversou com vários migrantes, não adiantou detalhes sobre o acordo.
"Eu vi crises em Darién de outra dimensão, mas esta ultrapassou todos os limites. Não consigo e parte meu coração ver crianças da idade dos meus netos pedindo uma garrafa de água", acrescentou, ao anunciar que denunciará internacionalmente a crise migratória enfrentada pelo seu país.
A floresta do Darién, com 575 mil hectares, na fronteira entre Panamá e Colômbia, tornou-se um corredor para os migrantes que, partindo da América do Sul, tentam chegar aos Estados Unidos em busca de oportunidades de trabalho.
Em 2023, mais de 520 mil pessoas cruzaram esta rota, enfrentando perigos como rios caudalosos, animais selvagens e grupos criminosos. Muitos morrem durante o trajeto.
- "Sonho do inferno" -
"Se fecham um lado, abre-se outro", afirmou horas antes da visita de Mulino o migrante venezuelano Jeison Chacín, após cruzar o Darién.
O homem, de 26 anos, relatou, como outros migrantes, episódios difíceis vividos na hostil selva: "Vimos um caso onde estupraram uma menina de quatro anos e o pai quis dizer algo e levou um tiro. Ali acontece de tudo".
Em busca do "sonho americano", o Darién "é o sonho do inferno", declarou à AFP no abrigo de Lajas Blancas.
Durante a campanha eleitoral, Mulino, um advogado conservador de 65 anos, prometeu "fechar" o Darién à migração, embora depois tenha dito que realizaria deportações em massa.
Em 11 de junho passado, os Estados Unidos anunciaram que estenderão a essa vasta floresta uma unidade especializada no combate ao tráfico de pessoas, criada em 2021 e que operou em Honduras, Guatemala, El Salvador e México.
"Não gostaria que me deportassem depois de ter passado por uma jornada tão difícil pelo Darién, e isso não recomendo a ninguém (...), ser deportado depois de ter chegado aqui seria muito doloroso", declarou à AFP Jerson Salcedo, venezuelano de 30 anos que viaja com quatro filhos, entre 4 e 9 anos.
- Colombia dijo "não" ao fechamento -
En Lajas Blancas, las carreteras son de tierra y los migrantes duermen en barracones de madera en colchones de plumas, entre ropas colgantes. Del lado del foro, hay baños comunitarios al lado de una pequeña ducha y duchas improvisadas.
No localmente, los migrantes reciben atención médica y servicios básicos del gobierno y de diversas organizaciones internacionales.
Eles chegam em viagens organizadas em canoas, após serem detectados pelas autoridades panameñas asim que cruzam a floresta do Darién, una travesía que leva de quatro a seis días desde el territorio colombiano.
"A Colômbia obviamente não concordaria com o fechamento das fronteiras e muito menos obviamente a fronteira do Darién, porque vemos que, pelo contrario, o que temos que oferecer são saídas mais humanitárias para a população que atravessa essa área", assegurou no mês passado à AFP o ministro de Relaciones Exteriores colombiano, Luis Gilberto Murillo.
- "Queremos seguir en frente" -
Durante su odisea, Chacín dice haber visto "muchas mujeres chorando con los pies machacados" mientras caminaban. Él dejó Venezuela hace siete días, donde ganó la vida comprando y vendiendo animales.
"Entiendan que, como presidente, [Mulino] dice que es pelo en su país, pero es complicado cerrar la frontera porque nosotros también queremos seguir en la delantera", comentó a la AFP también la colombiana Angélica Páez.
Até agora 200 mil migrantes - dos terços venezolanos, más también ecuatorianos, colombianos, chinos y haitianos - atravessaram a floresta neste ano, um número ligeiramente superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
jjr/fj/dga/rpr/ic/jb/am
© Agencia France-Presse


No te pierdas la noticias más relevantes en spotify

San Luis Capital

Envíe un mensaje al numero 55 1140 9052 por WhatsApp con la palabra SUSCRIBIR para recibir las noticias más importantes.

SG/CR

Etiquetas


Notas Relacionadas
+ -